Neste segundo dia de julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo quando não há intenção de matar pela morte de Michael Jackson, quatro testemunhas foram ouvidas pela promotoria e pela defesa.
São elas: Paul Gongrave, produtor da turnê "This is it" (a que o popstar ensaiava quando morreu), Kathy Jorrie, a advogada da AEG responsável pelo contrato de serviço feito entre Michael e Conrad Murray, e dois funcionários bem próximos ao popstar: Michael Amir Williams, assistente pessoal, e Faheem Muhammad, chefe de segurança. Veja um resumo:
Michael parecia morto antes de ir ao hospital, diz chefe de segurança Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, disse que o popstar já parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009, antes dos paramédicos chegarem para socorrê-lo. "Os olhos estavam abertos e a boca levemente aberta", disse ele.
Murray não recebeu pagamento por cuidar de Michael JacksonDe acordo com o testemunho de Kathy Jorrie, advogada da AEG (empresa responsável pela turnê 'This is it'), o contrato de serviço de Murray com Michael Jackson nunca foi assinado por todas as partes e o réu nunca recebeu nenhum pagamento pelos serviços prestados a Michael. "Nenhum pagamento foi feito a Dr Murray, pelo menos pelo meu cliente (AEG)", disse a advogada ao ser questionada pela defesa do cardiologista.
Ainda de acordo com Jorrie, Conrad atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina não ia faltar".
Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou.
A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."
Conrad Murray não ligou para o 911 imediatamente Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson, disse em seu testemunho que Murray ligou para ele antes de ligar imediatamente para a emergência (911 nos Estados Unidos) quando o popstar teve a overdose do anestésico propofol.
Segundo Williams, Murray apenas deixou uma mensagem de voz em seu celular, que dizia: "retorne a ligação agora mesmo". O médico parecia estar muito nervoso. Quando retornou o telefonema, Murray apenas disse que Michael tinha tido uma reação a um medicamento e que era pra ele ir imediatamente à mansão.
Filhos de Michael choraram ao ver o pai sendo reanimado
Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava enrolada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto", disse Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson.
Promotoria mostrou fotos do quarto onde Michael morreu
Depois, ainda segundo o depoimento do segurança, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."
O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.
Ainda de acordo com Jorrie, Conrad atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina não ia faltar".
Twitter: @ParisJaxnMJ
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